Sacola Ecológica Permanente
O comodismo do homem mudou muito a nossa rotina do dia a dia e deu fim às cestas artesanais de palha, bambú ou cipó, ou às conhecidas bolsas de pano ou lona de tecido. Foram substituídos pelo uso de sacolas de plásticos em supermercados, feiras, padarias, livrarias, lojas e outros estabelecimentos, que não são biodegradável e poluem nosso meio ambiente.
Já existe uma campanha que ainda não teve um resultado esperado, de iniciativa do Sindicato dos Panificadores do Espírito Santo - Sindipaes, onde as padarias de Vitória promovem desde o ano passado, a substituição gradual das sacolas de plástico por material biodegradável. Modelos de sacolas de pano, com os dizeres "Sacola Ecológica Permanente" foram criados especialmente para a campanha das padarias, para que os clientes levem para suas casas os pães, sem o uso da sacola de plástico.
A intenção do Sindipaes foi o de dar o primeiro passo, incentivar a substituição do uso de sacolas e sacos plásticos, também, em supermercados, livrarias, lojas e outros estabelecimentos por bolsas próprias, carrinhos, enfim, minimizando o descarte deste material na natureza.. A título de colaboração, estou preparando um documento sugestivo à Prefeitura de Vitória, para buscar parcerias do Sindipaes, de Supermercados e outros setores que usam com freqüência sacolas e sacos plásticos, para que se inicie na Capital, uma campanha maciça pelo uso da "Sacola Ecológica Permanente".
A Prefeitura que tem mais recurso, através de sua Secretaria do meio Ambiente, deverá disponibilizar material informativo sobre ações que já acontecem em outros locais do país e do mundo, sendo que algumas dessas boas práticas poderão ser adotadas no âmbito da cidade. Além disso, promover a divulgação das ações e eventos desenvolvidos pelos parceiros no âmbito da campanha, mantendo banco permanente de informações. Os parceiros, por sua vez, deverão criar ferramentas e iniciativas que promovam e/ou estimulem a minimização do uso de sacolas plásticas e embalagens descartáveis, além de orientar e estimular os clientes nesse sentido através de ações e campanhas.
No mundo todo e também em diversas cidades do Brasil um movimento em prol da minimização do uso das sacolas plásticas está
Os sacos plásticos são compostos por resina sintética originada do petróleo e não são biodegradáveis, sendo difícil determinar com precisão o tempo que levam para se decompor na natureza. Há quem defina como tempo mínimo cerca de 100 anos. A preocupação com os efeitos que o descarte dos sacos plásticos causa à natureza já motivou mudanças em diversos países europeus. Na Alemanha, por exemplo, quem não carrega sua sacola própria para as compras paga taxa pelo uso de sacos plásticos disponibilizados nos estabelecimentos. A cidade de São Francisco, na Califórnia, aprovou lei proibindo grandes supermercados de distribuir sacos plásticos derivados de petróleo. Só é permitida apenas a distribuição de sacos recicláveis, feitos de milho ou papel. Outras cidades nos EUA, como Boston, Baltimore, Portland e Santa Monica, estão considerando projetos de lei semelhantes.
Vereador Dermival Galvão (PMDB)
Data de Publicação: terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
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